Horten Werneck (1961)

Artista plástico brasileiro e do mundo

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Breve biografia do artista

Pintor, designer, escultor e escritor brasileiro mora em Embu das Artes–SP — BR. Prefere assinar as produções recentes como Horten Werneck, pseudônimo de Hortêncio José Werneck de Souza. Outro, como Têncio Werneck, tem registros da década de oitenta em alguns desenhos/estudos usando esse pseudônimo. Ambos os pseudônimos têm treze letras em sua composição. Desde a minha adolescência, adotei o número treze como meu número de sorte. Os pseudônimos H. Werneck, H.W e Hortêncio Werneck só estão presentes em trabalhos assinados até 2016.

 

Influências: Volpi, Modigliani, Picasso, entre outros.

Séries: galo, conivência, mão e terra, mulher com lata d'água na cabeça, na roça e Holocausto Tributo.

Cônjuge: Raquel Dias Werneck.

Livro: Processo criativo - série galo .PROCESSO CRIATIVO: Você pode entrar no universo do artista plástico no momento de seu processo criativo! eBook : WERNECK, HORTÊNCIO, WERNECK, HORTÊNCIO, WERNECK, HORTÊNCIO: Amazon.com.br: Livros

Artigos de opinião:

Galo, Galo enquanto processo criativo nas artes visuais e seu desdobramento poético e abstrato.

Galo. Galo enquanto processo criativo nas artes visuais. (hortenwerneck.com) 

Assemblage: Poética do inútil ou obra de arte?

Assemblage: Poética do inútil ou obra de arte? (hortenwerneck.com)

A aquisição de suas obras de arte por colecionadores de diversas nacionalidades. Retorna ao campo das artes visuais em 2022.
Apesar de não estar envolvido com nenhum partido político, está familiarizado com as questões sociais que afetam o seu país e o mundo ao seu redor. Suas obras são ricas nesse tema. Seu acervo de obras recentes está exposto em sua residência localizada em Embu das Artes–SP.
A edição impressa do livro Processo Criativo de Hortêncio Werneck está disponível na loja deste site. Neste livro, descrevo meu próprio processo criativo de quarenta e uma pinturas, que denominei SÉRIE GALO. Artista, escultor e designer — “Acredito que a arte é uma área relevante que requer atenção e empenho em práticas e pesquisas relacionadas às artes visuais.”

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Infância e juventude 

Aos nove anos, ao lidar com objetos do dia a dia, como pedaços de madeira, ferro e sobejo, ele inicia sua trajetória nas artes visuais. Nos anos seguintes, os feitos até então inapreensíveis foram elucidados por novos olhares e entendimentos teóricos oriundos de formações poéticas do inútil.
O momento mais marcante com Volpi em seus oitenta anos de existência.

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A idade adulta e a certeza do caminho nas artes visuais

Na idade adulta, iniciei meus estudos acadêmicos na Belas Artes de SP, próxima ao Liceu de Artes e Ofício, onde Brecheret havia passado um tempo. Isso aconteceu por volta dos anos 80. A faculdade de Belas Artes compartilhava o espaço com a Pinacoteca do Estado de SP, criando um ambiente estimulante e cheio de conexões. Foi nesse momento que percebi claramente que seguiria a carreira artística como meu objetivo de vida.

 

Jornada em Ouro Preto — Minas Gerais

Nos anos 80, a pintura de casarios estava em alta e era um tema bastante presente. Assim, eu, minha mala e meu cavalete partimos em direção a uma encantadora cidade de Minas Gerais. Passei uma semana em uma pousada e, durante minha estadia, realizei várias sessões de pintura ao ar livre, capturando as cenas daquela cidade cheia de charme. Foi uma experiência incrível para um jovem artista, que voltou para casa com uma coleção de obras criadas naquele lugar.

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Início da fase profissional

Ainda nos anos oitenta, com a participação em salões de arte, exposições coletivas e individuais. “Recordo-me da mostra solo de aquarelas realizada no Círculo Militar de São Paulo, além do concerto que aconteceu no anexo da área de exposições. Foi um teatro encantador em um período memorável, repleto de conversas agradáveis.” “Durante o mesmo intervalo, realizei uma exposição individual de arte que incluía uma apresentação de pintura ao vivo no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Foi uma celebração incrível, com uma ótima presença de público e todas as obras comercializadas.” “Em outra iniciativa durante aquele período, o TOP CENTER — SP, com o apoio contínuo da KARVY JOALHERIA nos anos seguintes, aconteceu no meio da década de oitenta, por meio de exposições individuais que realizei nesse ambiente comercial na Av. Paulista. Nesse local, consegui estabelecer uma base comercial e financeira sólida. Colecionadores de diferentes países adquiriram minhas obras. Minha galeria costumava receber visitas de universidades, críticos de arte, colecionadores, amigos, artistas e estudantes, entre outros.”
“Na manhã de um dia qualquer, algo extraordinário aconteceu: todos os quadros em exibição sumiram.

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Uma nova perspectiva​

Em 1992 mudei para o sistema SEBRAE. A convite da instituição desenvolvi uma proposta de marketing e publicidade focada em programação visual para pequenas e médias empresas, que até então careciam no desenvolvimento de seus elementos promocionais: logotipos, folhetos, catálogos, entre outros. A partir dessa necessidade, criamos o programa Centro de Artes Visuais de São Paulo — CAV. O projecto em questão gira em torno da necessidade de designers focados nestas empresas, em parceria com o sector privado, bem como do desenvolvimento de conferências dirigidas a este sector e de um guia para empresas de publicidade – prestadores de serviços – CAV GUIDE. Continha um cadastro de profissionais focados em desenvolver ações em resposta a essa solicitação. Já são cinco longos anos neste ramo e também consegui me dedicar, ainda que parcialmente, às artes visuais, criando uma série de pinturas em papel durante esse período.

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Ingresso na Educação - Prof. de arte

Em meados de 2002, iniciou sua carreira docente como professor de arte em instituições públicas e privadas durante vinte anos. Mas antes se formou em artes visuais pela FMU e pela Universidade MONTESSORI. Nesse período, dedicou-se ao ensino e aprendizagem de arte para alunos do ensino médio. Ao mesmo tempo, seguiu informalmente a carreira artística. Durante este período, produziu diversas séries de pinturas que desde então foram expostas online. A década de 2000 marcou a transição entre a carreira artística e o ingresso no ensino, com a exposição da série “Conivência”. O trabalho gira em torno do uso de álcool e drogas e das convenções aprovadas pelo estado. A exposição individual em questão foi patrocinada pela APM-SBC, Associação Paulista de Medicina de São Bernardo do Campo:

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Mostra de arte individual com a série CONIVÊNCIA na Secretaria de Educação de SBC — SP:

Mostra de arte individual no SESI de SBC: "Mesmo estando exercendo atividade na Educação, não deixei de produzir arte". "Foram vinte longos anos me dedicando ao processo do fazer artístico em inúmeros projetos."

 (22) Horten Werneck - YouTube

(22) HORTEN WERNECK - YouTube

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"Apesar de ter deixado o circuito artístico comercial por um longo período, não deixei de exercer a minha principal atividade após a aposentadoria. Durante este período, pude-me descobrir no campo da criação artística. Estou criando e, ao mesmo tempo, sendo autocrítico."

 

Agitação cultural nos anos 80.

Pude vivenciar e apreciar muito da agitação cultural que tivemos em São Paulo nos anos 80. Muitas galerias de arte ao redor da Paulista e Giardini. Instituições culturais voltadas às artes visuais, entre outras. Encontramos arte e cultura. Exposições ao ar livre, shoppings, tudo foi maravilhoso e único nesse período. Você pode respirar arte nesta cidade maravilhosa. A maior parte das minhas exposições pessoais nesse período ocorreram em áreas comerciais como shopping centers, hotéis e grandes restaurantes. A Eldorado, por exemplo, patrocinou alguns dos meus shows individuais nos anos 80, com noite de estreia e tudo. Os hotéis Hilton e São Paulo sempre contam com exposições de artistas do interior ou mesmo de outros países, sempre nos prestigiando com uma exposição de arte na cidade de São Paulo. As bancas traziam diversas revistas voltadas às artes visuais. Jornais e revistas tinham uma seção reservada para exposições e eventos culturais.

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